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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Sorria, meu bem!


Bom!! Sou nova por aqui, ou melhor, depois de algumas tentativas, enfim tenho conseguido manter um blog. Como marinheira de primeira viagem, muitas vezes fiquei na dúvida em como fazer meus textos, como usar as palavras, etc e tals. Foi então que “xeretando” por aí, encontrei a salvação, minha luz no fim do túnel. Aleluia!!!
No blog da Pê [http://dissipandooestress.blogspot.com/] encontrei todas as dicas de que precisava. Agora sim, estou segura pra “bloguear” avonts... ;)
Dê uma espiada vc tbém. “Agarantio” boas risadas.



Dicas que os ajudarão no emprego do bom e velho português.. ou não.




1 - Vc. deve evitar abrev., etc.
2 - Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
3 - Anule aliterações altamente abusivas.
4 - "não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
5 - Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
6 - O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7 - Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8 - Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
9 - Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa porcaria.
10 - Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11 - Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12 - Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13 - Frases incompletas podem causar.
14 - Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
15 - Seja mais ou menos específico.
16 - Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17 - A voz passiva deve ser evitada.
18 - Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19 - Quem precisa de perguntas retóricas?
20 - Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21 - Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
22 - Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23 - Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24 - Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
25 - Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26 - Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
27 - Seja incisivo e coerente, ou não.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A casa da dona Vanda


Desde que me conheço por gente, essa frase aí de cima é tão real qto 1+1 é igual a 2. Minha casa sempre foi ponto de encontro. Qdo ainda criança, em época de escola, os trabalhinhos sempre eram feitos aqui. Se tinha festa do pijama ou qualquer outro evento noturno, com direito a pernoite e café da manhã, adivinha onde eram realizados? Época de férias, praia e lá vinham minhas amigas, que revezavam estadia, na “casa da Vanda”.
É isso mesmo, você não leu errado. Dona Vanda é minha mãe e tbém centro das atenções aqui de casa. Ela faz o tipo mãezona, o que me fazia, as vezes, até ter um pouco de ciúmes. Ta certo que era um misto de ciuminho com um tantão de orgulho, da mãe que só eu tinha. Todo mundo queria ser filho da “Vandeca” e muitas vezes diziam pra mim: “pena minha mãe não ser como a tua”. Eu dava um sorrisão e agradecia, silenciosamente, pela mamy que tenho.
Minha mãe, na verdade, nem parece mãe. Estranho dizer isso, já que tenho o respeito pela figura hierárquica que ela tem e, ao mesmo tempo, temos a cumplicidade de duas irmãs, duas amigas. Não coloco minha mãe em um patamar de “Deusa”, nem crio fantasias de uma pessoa perfeita, que não erra, dona da verdade, essas coisas. Deve ser tbém pq ela nunca se mostrou assim, pra nós, suas filhas.
Minha mãe é a pessoa de cabeça mais aberta que conheço. Ela não parou no tempo, pelo contrário, aprende e evolui com ele. Se perigar, é muito mais jovem que eu e minha irmã mais nova juntas. Ela tem a juventude que vem da alma, do coração. É uma guerreira. Batalhou desde pequena, vivendo numa família que não era a dela, conhecendo desde cedo o sabor do desamor.
Sabe o que é o mais bonito disso tudo? Foi que ela não deixou essa tal sementinha do rancor, da rejeição, da raiva, por perder tudo tão cedo e se ver assim, sozinha no mundo, brotar em seu coração. Não, essa não é minha mãe, embora tivesse todas ferramentas pra se tornar amarga. A dona Vanda é doce, transborda amor. E bom humor.... Bom não, ótimo humor. Isso puxei dela, com certeza. Não tem tempo ruim, não tem cara feia, não tem quem resistas as histórias que ela conta. Então qdo essa pequena criança entra em seus momentos de inspiração... Sai de perto! Não sei como pode sair tanta coisa daquela cabeça. E ela assume que nem faz força. E fala... Jesus! Como essa mulher fala... rsrsrs
Coisa que mais gosto é qdo ela deita comigo e minha mana, para fofoquear os assuntos do dia. Aí, caro leitor, não presta, ela quase nos mata de tanto rir. Acho graça, qdo ela nos pede conselhos sentimentais (ninguém merece, poxa, ela ainda é a mãe na história). Lá em casa os papéis estão invertidos. Quantas vezes fiquei esperando ela chegar em casa, altas horas da madruga... AMO ver qdo o Jojo (gatinho e xodó dela) apronta horrores e a “vovó” perdoa tudo. E qdo ela arranja uns namorados “capa-da-gaita”... Zoação e risos garantidos, inclusive dela. Ela não sabe, mas me divirto, qdo quase me mata de vergonha, tentando me casar com todos e qualquer homem solteiro da face da terra (que mico!). Tem tbém as pérolas, como qdo ela exigi q eu arrume um namorado que tenha DR(doutor) e um carro (para trazer as compras do super). Essa figuraça é minha mãe.
Ela é assim, inédita. Um amor incondicional. Ela é doidinha, doidinha; mas é perfeitinha, perfeitinha. Amo tudo nela, até mesmo as coisas que me incomodam, pq sei que suas brigas comigo são sempre por causa da “super proteção materna”, tão aflorada. E no fim das contas, na maioria das vezes, ela estava com a razão. Confesso!
Morreria por ela e mato quem a fizer sofrer um dia. Ah matamos! Eu a minha mana, com requintes cruéis e em doses homeopáticas. Mas como diz a Karika, isso não é algo com que precisamos nos preocupar, já que a nossa mãe está anos luz a frente, não é nenhuma bobinha. *orgulho* Juro, que qdo “crescer”, vou ser igual a ela.
Se vc não conhece minha mamy, lamento . Agora, se você conhece, sabe o que quero dizer. A Vandeca não tem explicação. Mas não tem problema, não. A dividirei com todo mundo. Tem amor pra todos. Minha mãe é daquelas pessoas que fazem o mundo ficar mais bonito e divertido! É o verdadeiro coração de mãe.

Mi casa es su casa... É a casa da Vandeca... São portas sempre abertas, pros amigos, familiares e pra quem precisar. Sejam todos bem vindos!!!
Carol

Segunda... Recomeço.


Batendo pernas
Correr mundo afora
Vitrine do mundo
Lugares à mão
Ir onde seus olhos forem
Seguindo as palavras secretas do seu coração

Coração de um mundo inteiro
Um abraço estrangeiro e tão familiar
Até se encontrar...

(Trechos de Coração de Todo Mundo - Oswaldo Montenegro)

domingo, 28 de setembro de 2008

Diferenças


Hoje é dia do aniversário da minha melhor amiga. Da Patrícia. Almocei com ela e toda família. Rimos um tantão, que me fez sair com as bochechas doloridas. Sério!!
Conheci a Pati no meu primeiro emprego, qdo fui fazer um estágio, numa pré escola.
Lembro como se fosse hoje... Éramos colegas de sala e no intervalo ela veio se apresentar e oferecer ajuda, caso eu precisasse. Eu tinha 17 pra 18 anos e estava assustada, pq tudo que é novo dá aquele medinho, né? Ansiava pra pôr em prática, tudo que tinha aprendido, e descobrir, agora na prática, se era mesmo minha vocação a educação infantil. Gostei dela de cara. Achei muito legal ela vir assim, conversando e tentando me deixar mais a vontade. Deste dia, até hoje, nunca mais nos separamos.
Mudei de emprego, ela tbém. Nessas idas e vindas, depois de alguns anos, voltamos a trabalhar juntas.
Sabe o que mais chama atenção em nossa amizade? É que nunca, jamais, nem por um segundo, chegamos a brigar, em todo esse tempo. E olha que não tem duas pessoas mais diferentes que nós duas. É a água e o vinho, literalmente. A Pati é o oposto do que sou, em tudo.
Enquanto sonho, ela vive com os dois pés bem firmes ao chão; enquanto sou romântica, ela é realista; sou paciente, ela uma bomba atômica, preste a estourar; sou apaziguadora, ela um general em batalha; vivo de bom-humor, ela em uma eterna TPM; quero uma casinha no campo, crianças correndo em volta e um amor pra aquecer o coração... Ela quer distância disso tudo; fico sempre com a simplicidade, ela com a luxúria; prefiro comédia romântica, ela uma boa ação; pra mim uma coca geladinha, pra ela um vinho tinto; choro com final feliz, ela zoa da minha cara; tenho medo de escuro, ela detesta o sol... E assim poderia ficar aqui, citando inúmeras outras diferenças que há entre nós.
Mas sabe de uma coisa, pensamos diferentes sim... E daí? Amizade é respeitar o espaço do outro.
Das amigas que tenho, a Patrícia sempre esteve comigo. Nas horas boas e ruins, entre risos e lágrimas, nos sustos que surgem no meio do caminho... Se olhar pra trás, com certeza absoluta, foi com ela que dividi cada um desses momentos. A Pati já é de casa, tem chave e tudo. Assim como tem o carinho e respeito da minha família. Minha mãe diz que ela é mais uma filha, de um caso “extra-conjugal” que ela teve, com o João do caminhão... hehehehe
Tenho uma irmã que Deus me deu, irmã de sangue, nascemos da mesma barriga, da dona Vanda. Não vou ficar aqui dizendo o quanto amo essa “malinha”, pq ela já é MUITO convencida. Uma ESPETACULOSA. Sou feliz por tê-la comigo, dividindo uma vida inteira. Até pq não consigo me ver “filha única”, deve ser muito chato... Mas isso é assunto pra outro post.
Voltando... Tenho outra irmã, aquela que escolhi com o coração. Acostumei a conviver com essa jovem senhora (agora ela me mata... rsrs) e hoje em dia ela é minha família tbém. Nem sei descrever aqui... Palavras não serão suficientes, pra demonstrar o que ela representa pra mim. Por agora, só encontro uma explicação: estamos juntas não é de hoje. Nossos laços vem de outras vidas e outras jornadas. Eu precisava desse outro lado da moeda, até pq aprendo muito com ela; e acredito que este meu jeitinho, da mesma forma, traga algo que a faz repensar.
Hoje é teu dia Pati e te desejo, do fundo do coração, toda felicidade que houver nesse mundo.Vamos rir muito ainda e consolaremos uma a outra, já que a vida é uma eterna roda gigante. Mas que possamos tirar o que tem de melhor, deste imenso parque de diversões.
Amo tu tatu! =P

Feliz 25 aninhos ;)


hauhauhauahuahuahuahuahauhaua

GreNAL

Carta a um Colorado
por Luis Fernando Veríssimo

Meu caro Colorado. Desculpe esta carta a céu aberto, é que não sei nem seu nome, nem seu endereço. Na verdade, só vi você na rua, de mãos dadas com seu pai e cercado pelos seus irmãos, que vestiam a camisa do Grêmio (suponho que fossem seu pai e seus irmãos). Você estava com a camisa do Internacional. Quase parei o carro para olhar melhor, mas não era miragem. Você tinha uns quatro ou cinco anos e estava de camiseta vermelha! Seu pai vestia camisa civil, exemplarmente neutra, mas posso imaginar como tem sido a sua vida em casa. As provocações, os petelecos, a flauta, o martírio. E lá estava você de camiseta vermelha, o antigo escudo orgulhosamente no peito, desafiando todas as provocações. Não sei se você sabe que vários colorados da sua geração não aguentaram e trocaram. Levaram pais e avós ao desespero, mas não suportaram a pressão do sucesso gremista. Você aguentou. Você não sabe, mas é um herói. E fiquei pensando que, quando for a nossa vez de novo, teremos certamente a torcida mais dedicada, fiel e convicta do Brasil. Porque será a torcida dos que resistiram. Aguente só mais um pouco. Talvez seja só um ano, quem sabe? Meus respeitos.
(Escrito em 10/09/1995, auge do sucesso do tricolor dos pampas)


Relendo esse texto, a parte que diz: “...e fiquei pensando que, quando for a nossa vez de novo, teremos certamente a torcida mais dedicada, fiel e convicta do Brasil”, lembrei que greNAL sempre é um “guenta coração”. Assim como tem FlaFlu, Palmeiras x Corinthians e assim vai, nossa maior disputa futebolística não deixa “quase” ninguém imune, salvo aqueles que realmente não curtem essa paixão nacional. Não posso me considerar uma torcedora fanática, até pq se bobear, não sei nem escalar o time que entrará em campo hoje a tarde. Mas tbém isso é apenas detalhe, nem importa... hehehe
O que sei de verdade é que sou colorada desde que me conheço por gente. Veio no sangue, ou melhor, em 50% dele. Minha mãe é gremista e coitada, é a única, aqui em casa. Meu pai levava eu e minha mana, desde pequenas, pra assistir a mágica que era o tal futebol. E a paixão foi crescendo, tomando conta, até que os 50% viraram cem... Meu coração foi completamente invadido, por amor a esse meu time. E daí em diante, esteja em uma fase boa ou não, sou colorada até morrer.
Aqui no sul, mente (e muito) quem disser que antes de tudo é gaúcho, ou brasileiro, qdo se deve torcer a favor do time rival, pra dar aquela ajudinha. Tem aquela velha piadinha: “Tudo vira uma lavanderia, quem não torce, seca.” Nessas horas, só tem dois times: o que tu escolheu com o coração e aquele outro, que tá disputando com nosso coirmão "inimigo"... Olha que o povo vira casaca e é (campo a ser preenchido conforme a situação... rsrs) Futebol Clube desde criancinha.
Domingão de greNAL é diferente. Todo mundo toma partido, declarado e exibido com maior orgulho, pelas ruas da nossa Portinho, sempre alegre. Espero um jogo limpo em campo e de paz entre as torcidas. Se não for pedir muito, que meu Internacional saia vencedor, né? Pq ninguém merece, em plena segunda feira, agüentar os gremistas cheios de balacas... Ainda mais que estão indo bem no brasileirão... Um líder em queda, MAS LÍDER.
Assumo.

(a colorada aqui, aos 2 anos, em pleno verão de 82)

sábado, 27 de setembro de 2008

Hoje é dia de Cosme e Damião, de Ibeji, de Erê.


É dia de celebrar aquela criança, que cada um guarda dentro de si.
Sou uma pessoa que trabalhei a vida toda no meio deste universo infantil. Se me perguntassem se quero mudar, se quero ir pro "mundo dos adultos", junto com toda sua dissimulação, falsidade e maldade , grito um sonoro NÃO.
Criança é verdade, são atos sinceros e espontâneos, de graça.
Viro menina qdo estou entre elas. Aprendo bem mais que ensino.
Fico feliz em saber, que não deixo jamais, que minha alma serelepe e traquina, envelheça. Mesmo que o tempo e os anos insistam em passar...
Dita a lenda, que devemos ofertar brinquedos, doces, balas e pirulitos, para esses pequenos, que fazem do nosso mundo, um mundo melhor.
Gosto de adoçar a vida, daqueles que não tem o gostinho doce, de ver passar a infância.
Daqueles, que ao contrário de mim, não tiveram uma mãe e um pai, pra zelar por eles.
Daqueles que não tem ao menos um lar, pra abriga-los do frio e da solidão das ruas.
Daqueles que não tem um abraço ou até mesmo um colo, pra correr qdo surge o medo e a insegurança.
Daqueles que não podem sonhar, não podem ter aquela fantasia infantil, que o mundo é um conto de fadas, com princesas e super-heróis.
Daqueles que passam batido pela palavra “criança”, pq a vida os torna adultos muito cedo, sem a mínina chance de lutar contra isso.
Se vc puder, ainda hoje, qdo for sair de casa, leve junto um saquinho de bala. Já se pode, leve mais. Brinquedos, roupas, alimentos... Pra quen necessita, tudo é bem vindo. Sei que não é muito, não vai fazer nenhum rombo no orçamento, mas fará um bem enorme.
Espere e veja o brilho nos olhos de quem recebe este tesouro e enfim entenderá, que criança são todas iguais. Nem que seja por um segundo, ela sempre estará lá, escondidinha em algum canto da nossa alma.



"Prá entender o Erê
Tem que tá moleque...
Pare e pense no que já se viu

Pense e sinta o que já se fez
O mundo visto de uma janela
Pelos olhos de uma criança... "

(Cidade Negra)

Enfim o fim de semana... Obaaa!!


Embora tenha trazido trabalho pra casa, aulas pra planejar, avaliações pra terminar... O sol está brilhando lá fora, hoje é sábado.
Ontem saí pra jantar e foi muito divertido. Hoje tem aniversário e amanhã, outro... Só pra não perder o costume e manter o excesso de "gostosura", adquirido com tantos bolos e docinhos. Hehehe

Bom fim de semana pra todos nós!!
Beijão

Carol

O maior prazer de uma mulher inteligente, é bancar a idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Tu acredita que tua beleza vai ajudar a te fazer prefeita de Porto Alegre, apesar da tua pouca idade?

Manuela - Apesar da pouca idade, Sant’Ana? Não acho que é apesar da minha pouca idade. Eu ironizo. Como fui obesa, tenho uma felicidade particular em ouvir elogios. Não sou nenhum padrão estético. Significa que talvez a gente estimule as meninas a tomarem menos anorexígenos. Sou a candidata que menos mudou esteticamente, estou igual. Não faço nenhuma transformação em foto ou em TV. Primeiro, acho que é uma besteira essa pergunta, segundo, porque ela é machista. Nunca ouvi essa pergunta para nenhum candidato a governador ou a prefeito de Porto Alegre. Esse é o problema, e não o elogio em si. É uma pauta que certamente amanhã tu não vais perguntar para o Fogaça (atual prefeito e candidato a reeleição). E isso é lamentável. Em pleno 2008 tenho de responder a isso. É o mesmo problema com relação a minha idade. Por que ninguém pergunta para o Bill Gates, que com minha idade já era multimilionário?

(Entrevista cedida pela candidata a prefeitura, Manuela D’Ávila (PC do B), ao jornalista Paulo Sant’Ana, para o jornal ZERO HORA, no caderno de política.)






Bom! Não tô aqui pra fazer campanha pra ninguém. Até pq não decidi ainda em quem votar. Sei apenas o que não quero, ou melhor, quem não quero. Mas lendo esse trecho da entrevista da Manuela, me chamou atenção duas coisas:
Primeiro - Não é de hoje, que vejo o machismo e a falta de tato, por parte deste jornalista. O respeito pela idade que tens e pelo que representa ao nosso jornalismo local. Apenas isso. Entretanto o considero um homem que não avança no tempo, que segue com idéias pequenas, pré-ensaiadas e hipócritas .
Segundo – Adorei a resposta dela. Não ficou fazendo média, nem baixou a cabeça, perante o maior e mais importante jornal do estado. Não se calou, ao se deparar com uma pergunta tão idiota qto essa. Só com bom humor mesmo, pra encarar.
Lastimável, caro Sant’Ana. Vejo que falta muito ainda pro mundo enfim evoluir... Enquanto existirem homens com essa mesma cabecinha medíocre, vai ser difícil, viu?! Lastimável...

Parabéns Manuela! Boa Sorte!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Coração traiçoeiro... Assim é o meu.


Essa noite tive um sonho, ruim, pesadelo. Acordei chorando, dando continuidade ao pranto do sonho. Não conseguia voltar a dormir, fiquei pensando, pensando, pensando...
Sou uma pessoa intensa. Sempre fui. Amo demais, sinto falta demais e sofro muito com isso. O sonho trouxe lembranças de uma pessoa que não vejo mais, perdi contato, mas que um dia fez parte da minha vida.
Não acontece sempre, até são raros, porém sempre que tenho algum sonho ruim, com um amigo ou um familiar, corro pra abraça-los (no caso de mãe ou mana), ou então ligo na manhã seguinte (qdo é com algum amigo). Dá um alívio saber que a pessoa está bem, que era apenas um sonho ruim mesmo.
Qdo era pequena, lembro de correr e deitar no meio dos meus pais, qdo vinham esses pesadelos. Apertadinha, entre os dois, encontrava meu porto seguro. Devo confessar que ainda corro pra mamãe e peço pra ficar só um “cadinho”, enquanto passa aquela coisa ruim no peito.
Sabe, não sou de me impressionar e geralmente logo passa. Tbém sei que no início da tarde, qdo estiver cercada de aluninhos, chamando meu nome a cada minuto, ensinando e aprendendo com eles, do sonho não sobrará nem o cheiro.
Acontece que por agora, ele ainda tá aqui. Basta que eu feche meus olhos, passa tudo como um filme, em câmera lenta.
Saudade é uma coisa estranha mesmo. Pq acordada consigo (tento) controla-la. Cada vez que pinta aquele mínimo sinal da sua chegada, trato logo de ocupar meus pensamentos. Não sou de bater na mesma tecla e sofrer por algo que já passou, não dá. Escutar as insistências da minha “cabeça dura”, é coisa do passado. Mas o que fazer, qdo essa mesma cabeça prepara uma armadilha, implacável, de total acordo e consentimento com o meu subconsciente (vulgo coração)? Assim não vale, pô! Nos meus sonhos não posso mandar...

Fui “nocauteda”. Volto mais tarde...
Carol

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A.S.A. lembra??

Hoje, 25 de Setembro, é dia da Solzinho apagar as velinhas.
Amiga su-virtual, que entrou na minha vida há um bom tempinho atrás e está até hoje, guardadinha em meu coração. Assim como tenho comigo TODOS momentos que passamos juntas, mesmo que em estados diferentes, com uma tela nos separando, mesmo com tudo isso, essa guria conquistou meu carinho e minha admiração. Ainda não tive oportunidade de conhecê-la pessoalmente. E os últimos meses me afastaram do mundo que nos unia. Não tenho mais notícias suas, mas o desejo de encontra-la sempre bem, faz com que a saudade amenize.
A Monique é daquelas pessoas que irradiam alegria. Ela tem luz própria, brilha. Por isso o apelido. Chamava de sol, aquela guria que iluminava meus dias. Saudade Solzinho! Muitona! No seu aniversário e em todos os dias da tua vida, desejo saúde, em primeiro lugar, até pq sem ela não vamos longe. Que tu consiga tudo que almejastes, teus sonhos, planos. Que esse coração continue bem preenchido e batendo cada vez mais forte. Que tu sigas essa defensora, dos nossos irmãos de 4 patas. Que o Jared embale por muitos e muitos anos tuas trilhas sonoras. Ah! E vê se não vai esquecer de nós mortais, agora que está famosa. Tá chique... Uma diva!!! hehehe
É com muita saudade que escrevo, Nick. Parabéns amiga e que logo logo possamos nos reencontrar. Te amo!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Tolerância zero pra IGNORÂNCIA




Estava lendo o post da minha amiga Afrodite [http://confissoesdeamante.blogspot.com/] e fiquei pensando em como pode, ainda existir esse tipo de pensamento, nos dias de hoje. Até posso entender a ignorância, qdo essa vem por parte de um idoso, criado em outro tempo, na simplicidade e rigidez de uma cultura moral já remota. No entanto, em pleno 2008, não dá né? A homofobia, assim como qualquer outro tipo de preconceito e intolerância, são inaceitáveis por mim. Não tem dialogo! Nossa evolução como seres humanos está ligada aos nossos sentimentos, não a escolha sexual que cada um faz.

É muito mais fácil, no meu caso, vir aqui e escrever, qdo encontro-me do lado mais “confortável”. Nunca passei na pele o choque da descoberta, a falta de compreensão da maioria das pessoas, rejeição por parte da família e da sociedade, o preconceito, o julgamento, a culpa... Acredito que deva ser muito, mas muito difícil mesmo, quem se descobre homossexual, pq sabe que vem uma enorme batalha pela frente, cheia de obstáculos.

Pelo certo, não devíamos ter medo de ser quem somos, da vida que levamos, nem a renegar. Tudo adiciona em nossa evolução. Quem vê de fora, não deve criticar ou julgar qualquer tipo de vida, porque poderá estar nessa mesma situação, no futuro. O homofóbico de hoje, pode ser o pai, o avô, o tio ou até o amigo de um gay, no dia de amanhã.

Ser gay não é uma opção, uma escolha. Do mesmo jeito, não é um defeito. Defeitos graves existem e devem ser eliminados pelo homem, pra que sejam finalmente banidos da sociedade. São eles: o orgulho e o egoísmo. Pessoalmente, me preocupa muito, qualquer tipo de preconceito. Todo ser humano deveria ter como o mais importante a busca por livrar-se de sentimentos errados. Sentimentos esses relacionados com qualquer tipo de atitude, seja por atos ou palavras, que humilhe, agrida e julgue o seu semelhante.

Como já disse, não se pode aceitar uma coisa dessas. É crime! Eu não aceito! Pra mim todos somos iguais. Somos apenas e só seres humanos. Assim como eu, TODOS tem necessidade de carinho, afeto e de serem felizes.

Ei vc! Não tem o que fazer não?
No tempo que perde, ao te encomodar com a vida sexual alheia, aqui em casa tem um tanque de roupa suja... Ah! Vá arrumar o que fazer!

Pronto, falei!

A prática da sociabilidade

Estava pensando sobre o que escreveria hoje. Tenho tanta coisa pra dizer, tanta coisa pra contar, dividir idéias. Cada vez que sento aqui, na frente desta tela, faço com coração aberto, de verdade. Tem gente que usa esse tipo de espaço como escudo pra realidade, veste uma máscara e cria uma fantasia, uma vida paralela. Não julgo, nem acho certo ou errado. Não cabe a mim isso, até pq cada um sabe de si. Comigo funciona de uma maneira diferente. Aqui, como no meu dia a dia, não me isolo das pessoas, tento mostrar o que realmente sou. Pq aprendi que a medida que mostro-me de verdade, aproveito a oportunidade pra refletir realmente o que quero. É tão mais fácil assim.

Nunca fui de criar barreiras, pelo contrário, sempre dei o primeiro passo, pras novas oportunidades. Lembro que em época de escola, qdo tinha algum colega novo, era das primeiras a puxar conversa. Ficava inquieta, se via alguém “de canto” ou deixado de lado. Todos sabemos que as crianças, em geral, são implacáveis em brincar com as dificuldades de seus coleguinhas. Muitas vezes geram nesses a vergonha, medo e a necessidade de isolamento, pra evitar ser alvo de piadas. Não gosto de nenhum tipo de “maldade humana”, mas uma das mais cruéis é fazer uma pessoa se sentir inferior, ou rejeitada. Esse abandono e rejeição certamente gerarão o sentimento de inferioridade.

Não lembro de ter passado por traumas maiores na infância, mas com certeza tinhas as piadinhas sem graça. Sempre tem, qdo vc não faz parte do padrão “pré-determinado”. Era uma criança gordinha, cheia de sonhos e uma inocência sem fim. Com uma mãe maravilhosa, que me ensinou a jamais ligar pro que os outros dizem, que alimentava minhas fantasias infantil com muito amor e carinho. Acho que passei duas vezes, na fila da auto-confiança, antes de vir pra cá. Não faço comparações, nem menosprezo minhas dificuldades e limitações. Reconheço meu valor, e assim não permito que ninguém me desrespeite ou maltrate.

A vida nunca é um permanente mar de rosas. Nem a minha, nem a de ninguém. Tenho meus problemas, que vão e vem, porém não dou ouvido aos meus medos, faz um tempinho. Custei, mas aprendi enfim, que qualquer coisa que não me permita seguir em frente, não há de me levar a lugar nenhum. Ainda estou aprendendo com meus erros. Isso leva tempo e paciência, mas já não fico me punindo. Me permito mudar, sempre que desejo. Valorizo minhas conquistas, assim como valorizo demais, cada pessoa que esteve ou está ao meu lado. Minha vida é meu mundo!

Espero que eu esteja no caminho certo. Afinal estamos nessa vida de passagem e pra aprender. E se vc sente-se inferior aos outros, livre-se disso! Ninguém é melhor do que ninguém.

No fim somos pó de estrela e sendo assim,
TODOS NASCEM PRA BRILHAR.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Primavera


Pessoas entram na sua vida por uma “razão", uma "estação" ou uma "vida inteira". Quando você percebe qual é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "razão"... É geralmente para suprir uma necessidade que você demonstrou. Eles vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Eles poderão parecer como uma dádiva de Deus, e eles são! Eles estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, mesmo sem nenhuma atitude errada de sua parte, essa relação tem um fim. Às vezes essas pessoas morrem. Às vezes eles simplesmente se vão. A vida se encarrega disso. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho deles, feitos. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Eles trazem para você a experiência da paz ou fazem você rir. Eles poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Eles geralmente te dão uma quantidade enorme de prazer. Acredite! É real! É como a primavera. Trazem cor, perfume e muito mais beleza pros nossos dias...Mas somente por uma "estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida toda: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. Esse amor virá de graça e fará morada em seu coração. Não se pode esquecer, não passa desapercebido um relacionamento de uma "Vida Inteira'.

Todos esses três tipos de pessoas, são essenciais, na jornada de cada um de nós.
Nesta primavera, plante flores no jardim da amizade e verás brotarem novos sonhos, novas forças, uma nova vontade de sonhar.

Pq o mais importante da vida, é ter tempo para cultivar uma amizade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Não deixe nada pra depois

Esse vídeo é antigo, mas sempre que assisto me emociono. Pq é bem isso mesmo, o amor é feito tatuagem. É uma marca que fica pra sempre, tanto pra quem dá, como (e mais ainda) para quem o recebe. Pode passar o tempo que for, um gesto verdadeiro de carinho fica ali, guardado no coração. Pode ser em uma criança, em um amigo, num velhinho e até mesmo com um animal selvagem.
Desamor tbém fica, porém este marca bem mais pra quem o recebe.
Demonstre seu amor. Se você tem amigos, parentes, pessoas das quais tu goste, mas que por algum motivo, ou medo, até mesmo por não ter chance, acabou não mostrando seu amor, agora é hora. Pq amanhã pode ser tarde...
AMOR NUNCA É DEMAIS!!!

Boa semana a todos!! Beijinhos

domingo, 21 de setembro de 2008

Parabéns para mim!!!!

O dia começou cedo. Do mesmo jeito que fazia qdo criança, custei a dormir, esperando a mágica do dia 21 de Setembro. Enquanto isso, minha mente fugia pra outras festas que tive, lembranças da casa cheia, das brincadeiras, das músicas...

Tenho memória fotográfica, qdo se trata de lembranças da minha infância. É incrível! Lembro de detalhes, cheiros, conversas... Praticamente tudo. Se fecho meus olhos, lembro do cheirinho do café, na casa da minha vó. Na espera que ele ficasse pronto, ganhava o melhor colo do mundo e de brinde cafuné. Lembro da minha mãe, sentada entre a minha cama e da minha mana, contando histórias, antes de dormir. Parece que tô vendo nós duas, brincando de cabana, usando os cobertores de franjinha, usadas pra prender na guarda das camas. Lembro das artes que aprontava tbém... Como da vez que brinquei de fogueira, no tapete da sala. Da minha mãe desesperada, tentando evitar que meu pai nos pegasse no flagra. Foram tantas as vezes que ela dava um “jeitinho de mãe”, pra que esses “pequenos acidentes” não chegasse até ele. Não posso reclamar, já que fui uma criança muito feliz. Com certeza!

Voltando a falar das festas... Minha irmã nasceu 2 anos depois de mim, no mesmo mês que nasci, nove dias depois. Sempre dividimos muitas coisas. Normal, qdo são tão próximas as idades. Jamais achei ruim, pq pelo contrário de alguns irmãos, nos damos muito bem. Então minhas recordações de aniversários tbém divido com ela, registrado tudo em fotos e nas lembranças. Tivemos como temática desde Moranguinho, She-ra,Ursinhos carinhosos, Xuxa, Princesas, a fantasia e até uma dos Changeman. As duas vestidas parecidas (pra não dizer igual), a cada festa, são cenas IMPAGÁVEIS!!!

O dia de hoje é diferente, ao menos pra mim, né?! Faça chuva, faça sol, sempre será mágico. De alguns anos pra cá não faço mais festança, nem comemoro junto com minha mana. Sabe como é a vida... Cada uma tem seus amigos e suas diferenças. E a vida adulta tem seu retorno financeiro, a custo de muita labuta, permitindo essas pequenas extravagâncias. Antigamente nossos pais poupavam, numa única festinha, fim do mês. Mas isso nem importava.Criança quer bolo, brigadeiro, refri e presente. O resto é lucro. Hehehe

Nos meus aniversários de “adulta”, só convido amigos de verdade. É comemoração, troca de energia, vibrações... Quero só quem eu amo ao meu lado. Aqueles que, nos outros 364 dias do ano estiveram comigo e não somente nas festas. Pq a vida real não é conto de fada, não é magia, não são sempre flores. Mas são esses amigos que nos ajudam a seguir em frente e são eles que festejam comigo, mais um vela no bolo. O bom deste dia, que chamo de mágico, é que posso zerar mais um estágio e recomeçar. Fazendo um balanço geral, olhando para atrás, resumo os meus 27 numa palavra: SUPERAÇÃO. Entro com força total nos 28, mais forte e confiante, isso é certo. Mais uma página escrita na minha história. Daqui pra frente é por minha conta e risco.


Hoje é meu dia!!! Então deixa eu aproveitar os últimos minutinhos...

sábado, 20 de setembro de 2008

Morri de rir

Ontem a noite entrei no MSN. Coloquei um “ausente” e nem lembrei mais que estava online. Não sou muito de conversar por lá. Falo somente com alguns amigos mais íntimos e o papo é super construtivo, SÓ BESTEIRAS. Hehehe
É pq passo o dia com eles, colegas de trabalho e amigos de casa, sabe? Deixo meu lado “mais sério” pra caso de extrema necessidade. Já avisei antes. Crescer é pra gente chata!
Então entrou uma amiga e perguntou o que eu estava fazendo.
Eu: escrevendo no meu blog
Paty: BLOG?? Tu não acha que já passaste da idade pra essas coisas??
*risos que quase acordaram o povo aqui de casa*
Eu: E tem idade pra isso?
Paty: Claro, né Carol!!! Tu ta achando que é guriazinha? Esqueceu que é quase uma trintona? Agora só falta tu começar a tirar aquelas fotos fazendo sinais com os dedos...
Eu: Que sinais mulher?
Paty: O hang loose e aquele “V”, que fazem com os dedos... Bem coisa de guriazinha... To até vendo uma foto no Orkut... Não esquece a língua de fora...
*ela coloca um emoticon dum carinha desdentado, rindo*
*mais risos aqui em casa*
Eu: Ah! Deixa de ser faladeira...
*pego o telefone e ligo pra ela, voz séria*
Faz favor de parar de me importunar no MSN, assim não consigo me concentrar pra escrever... Terei que te excluir e bloquear... Ah! Só pra constar, vou escrever sobre tua pessoa... Tua pessoa MALA...
*rindo muitão*


ps1. E o chá de fralda do Luquinhas foi ótimo. A mãe, mera coadjuvante, tava felizona, com aquele barrigão. Só tenho um protesto: Não deixou que nós pintássemos a pancinha... Aff!!

( Tatiane e Lucas)

ps2. Amanhã a festa é aqui em casa. Obaaaaaaaa!!!

Deus é gaúcho!

Provei uma certa vez, o tal chimarrão. Achei muito quente, muito amargo e muito cheio de farelinhos, da erva mate. Me dá nervoso, aquilo na língua...
Então tentei com açúcar, escondida da minha mãe e isso era quase uma heresia.
Vestido de prenda usei até meus 8, 9 anos. Depois disso não aceitava mais. Não gosto de vestidos que nos fazem parecer um repolho.
Se eu fosse de andar curtindo um som, toda faceira, com fones de ouvido, seria muito improvável que tivesse se quer uma música gauchesca. Não gosto muito de dançar. Não faço o estilo John Travolta. Até arrisco alguns passinhos, se for bem escondidinha, no meio de um grupinho de amigos.
Dançar juntinho então, somente se o parceiro tiver proteção nos pés... hehehe
Falta muita coordenação pra um vanerão, um fandango, uma rancheira ou o chamamê...
Meu sotaque gaúcho é o “porto-alegrês”. Qdo vou pro interior, lá pra Bagé ou Alegrete, me sinto uma estrangeira, no meio deste povo, que usa essa tal língua desconhecida.
Não ando a cavalo. Aliás, não ando nem em moto, bicicleta. Tenho medo de altura e me da uma aflição esses meios de locomoção, pq não me sinto segura, tendo a sorte entregue a Deus. Deve ser o costume de andar “enlatada” a vida toda, em carros, ônibus e similares. Ou quem sabe assisti além da conta, ao filme “E o vento levou”, qdo ainda formava minha personalidade. Cavalo é mau! Tenho medo.
Hauhauhauahuahuahauhauhau
Mas nada disso importa. E não será isso que me fará menos gaúcha que os demais.
Amo a minha terra! E tenho um baita orgulho da nossa história. Ter o sangue farrapo correndo em mim, é mais uma coisa que nem o Mastercard pode pagar. Me dá um arrepio ao ouvir nosso hino. Dá uma coisa no coração... Inexplicável. Posso viajar pra onde for, posso brigar com o frio cortante do inverno, reclamar da falta de praias cristalinas, do nordestão, das chuvas sem fim no outono, do calor sufocante de Porto Alegre no verão e até mesmo da falta de amor, por esse nosso pedacinho de terra, da parte dos nossos governantes. MAS SÓ EU POSSO RECLAMAR. Pq é minha terra e é pra ela que sempre tenho vontade de voltar. Tenho certeza que daria o sangue, a vida por ela, caso tivesse nascido em um 20 de setembro longínquo.
Ainda bem que sempre terá gente cultivando as tradições. Sempre existirão CTGs e a nossa história se renova em nossas crianças, a cada nova geração de gauchinhos.
Posso até não ser ativa, qdo o assunto é o tradicionalismo. Se ajuda, aqui em casa é sagrado, domingo é dia de churrascada.
O dia que chegar minha hora, de encontrar com o cara lá de cima, ele vai saber que esse coração tem orgulho de ser do sul, a terra do céu mais azul do Brasil. Até pq ele é daqui tbém.

VIVA O POVO GAÚCHO! VIVA O 20 DE SETEMBRO! VIVA!



(Vestida de prenda, aos 4 anos)

Enfim chegou o final da semana

Tô em frangalhos, cansadona mesmo. E amanhã (no caso já seria hoje, pq passa da meia noite) tenho que estar linda e loira, pra mais uma marotana, do festival “FESTINHAS EM FAMÍLIA”. A “titia emprestada” vai corujar o Luquinhas, que logo estará fora da pancinha paparicada, da mamãe Tati.
Tem gente que dá um dedo pra fugir destas indiadas... Eu adoro!!!
Me divirto muitão. Sempre tem aquelas tias inconvenientes, com perguntas indiscretas, que nos deixam TÃO desconcertadas. Tem aquelas primas mais “dadinhas”, que se deleitam, contando as peripécias sexuais, qdo nem todo mundo pode se gabar da mesma sorte, né? Sem contar as “mães de miss” ( incluindo a minha), que ficam com fotos dos filhos e netos, na bolsa, brigando pra ver quem ganha o título de mais babona.
Coisa boa é ver gente. Rir das piadas, ouvir as histórias, colocar em dia as últimas novidades da família.
Nessas horas que paro pra pensar, em como deve ser triste estar sozinho nesta vida.
É nessas, e em tantas outras horas, que sou extremamente grata por ter minha família sempre comigo.
Por ter ao meu lado amigos companheiros, no decorrer do meu caminho.
E por saber o valor destes pequenos momentos, mas de tamanha felicidade.


Família êh! Família ah!Família!
(Titãs)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

De volta ao túnel do tempo BOM

Festa tri legal!!!
Som com gostinho de saudade...
Lembranças de passinhos, reunião dançante, uma pré “aborrecencia” bem vivida
Dancei que me acabei, meus pés que o digam
Geração coca cola, servida com gelo, o limão eu passo

Muitas fritas, era a melhor pedida
Amigas balzaquianas, pra dividir uma mesma recordação
E risos sem fim, soltos pela noite afora.

É nessas horas que eu penso: “ainda bem que não bebo”
Huahauhauhauahuahuahaua


A música da noite

Vida louca vida
Vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida
Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
(Vida Louca Vida - sempre ele, Cazuza)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Vamos festejar




Hoje a tarde tem festinha. Aniversário de criança. Obaaaaaaa!!!
Tem brigadeiro, cachorro quente e bolo de festa... E melhor ainda é poder comer sem culpa, já que nunca fui escrava da ditadura da moda. Até pq se fosse diferente, eu tava é lascada... hehehe
O mês de setembro é o período que mais nasce gente na minha família, nunca vi. É festa que não acaba mais. Daqui pro final do mês minha agenda já tá cheia. Tenho um chá de fralda e mais seis aniversários para ir. Dentro desses tenho o meu, da minha mana e o da minha melhor amiga.
O certo mesmo seria receber meu salário dobrado tbém, pra cobrir esse rombo no orçamento. Acredita que até meu chefinho tá de anos em festa?!
SOCORRO!!!





Parabéns “Caxiel” pelos 3 aninhos!!!
A tia Carol te ama.

Dia 18 de setembro – Dia do patriotismo

Meus heróis não circulam pela mídia;
não encantam platéias, grupos, classes
nem ostentam prodígios, lançam livros
ou têm títulos, honras e patentes...
Amo gentes, não mitos ou legendas;
busco essências, as almas verdadeiras,
nunca os shows, os desempenhos, rompantesdos
que moram nos sonhos distorcidos...
Eis meus ídolos, todos na penumbra,no silêncio
e talvez no esquecimento
que lhes faz um favor, um bem tamanho...
Busco exemplos que nunca premiaram,
dos anônimos monstros mais sagrados
que os gigantes da história universal...
Meus heróis são esses brasileiros
Que na luta do dia a dia, tentam sobreviver
Um povo sofrido, guerreiro por necessidade
Que não sabem bem ao certo de onde vem isso
Essa paixão e orgulho no peito
quando nos invade um amor pelo Brasil.

(Demétrio Sena)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Dançar é a palavra de ordem

Hoje passei o dia eufórica, ansiosa, esperando com aquele frio na barriga, as horas passarem. Amanhã sairei. Isso mesmo, já que é tempo de tirar as teias de aranha e correr atrás do prejuízo. Tenho saído bastante, desde que melhorou minha saúde. São passeios aqui por perto mesmo, em parques, cinemas, algumas voltas no gasômetro, caminhadas no Brique...
Só que amanhã será pra valer. Vou sacudir o esqueleto. Não sou de beber, mas vou dançar a noite inteira. E a oportunidade tbém não poderia vir mais a calhar: FESTA ANOS 80. No maior estilo balonê, com shows performáticos e muitas brincadeiras. Tô em casa, já que nasci na melhor época de que tenho lembranças, e até me considero uma guria de sorte, por viver minha infância nessa mesma década.
Domingo farei 28 aninhos. É, 2.8, com tudo original de fábrica... Analisando num contexto geral, até que não tô tão ruim... Falta um pouquinho ainda, entretanto que venham os 30. Até pq comecei a redescobrir a vida ainda ontem e tenho gana por muuuuito mais... hehehe
Depois conto como foi.
Vivo em um mundo de fantasia
Mantenha sua realidade longe de mim

Vejo o que quero ver
Quero o que vejo
E isto é muito bom para mim



Tava lendo esse post, num blog que acho tri legal (http://jhulyjohns.blogspot.com/2008/09/irreal.html) e me dei conta de como a vida, as vezes, é engraçada.
Vivi desta exata maneira, por quase um ano e meio e depois demorei mais meio ano, pra me recuperar deste mundo irreal, que eu mesmo tinha criado. Vendo agora de fora, consigo enxergar o que antes não via. As pessoas que te amam de verdade, sempre dirão as verdades que vc teima em não ouvir. E não foram poucas as vezes, que minha mãe tentava me mostrar que o que eu julgava bom pra mim estava virando uma doença.
Essa loucura toda virou um mal psicológico e físico, mas tudo a longo prazo... Ou vai ver as coisas já não iam bem, porém só eu que não sabia. Estive doente, muito doente. Dependi dos outros, inclusive pras necessidades mais básicas. Precisei de amigos, precisei ficar só, tinha vontade de voltar o tempo... O importante foi que encontrei uma ótima razão pra mudar, pra me curar, pra viver a minha realidade e não uma fantasia. Aprendi a me amar.
Sempre lia que: “pros outros nos amarem, temos que nos amar primeiro” e achava a maior balela. E sabe que isso é a mais pura e cristalina verdade. Qdo comecei a gostar de mim e a me aceitar como sou, um horizonte se abriu na minha frente. Agora tenho as rédias da minha vida, dos meus planos e sonhos. Gosto de pensar assim.

Tenho que ficar bem, pq descobri que aqui na vida real as pessoas tbém podem ser felizes. Os problemas do passado agora são pequeninos, ficaram lá atrás. Guardei comigo todas as lembranças, dos momentos bons. Eu precisei deixar passar, abrir mão de um tempo que já não era mais meu. Qdo deixei-o ir, me libertei tbém.

Eu quero mais é ser feliz!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

SAUDADE DE UM TEMPO BOM...

Pq a gente cresce tão rápido? Um dia sou um bebê de fraldas e no outro tô aqui, puxando remotas lembranças, da minha velha infância. Lembro de muita coisa, a cabeça ainda está boa, menos mal... hehehe Nunca sonhei em ser bailarina, gostava bem mais de ficar na rua, brincando de pique- esconde, pulava elástico, sapata, pogobol ou andando na minha Calói Cecizinha (era bordô e com uma cestinha branca – papai noel que trouxe). Tudo isso, qdo o mundo inteiro ainda se resumia na quadra de casa, e era tão bom!Dia de chuva tinha programação tbém: Banco Imobiliário, Cara a Cara, Jogo da Vida, Detetive, Genius, Playmobil, Pula Pirata e o velho e bom Atari. Quem não jogou Pacman não teve infância. =PNem me passava pela idéia ser paquita, mas AMAVA a Xuxa. Tinha bota, saia, xuca, tamanco, LP, filmes... tudo que a Xu lançava. Minha “IDALA” *.*Não posso me queixar, vivi os melhores anos... Tempos em que tinha Bozo, Trem da Alegria, Chaves, Smurfs, Menudo, He-man, She-ra, Caverna do Dragão, Cavalo de Fogo, Ursinhos carinhosos, Corrida maluca, Zé Colméia,Ursinho Puf, Manda chuva, Caça fantasmas, A turma da pesada, Capitão Caverna, Bolinha e Luluzinha, entre tantos outros.Leitura de criança eram os gibis da Mônica ou os da Disney. E a maior alegria era completar um álbum de figurinhas, ou trocar aquele papel de carta tão desejado.Tenho saudade daquele tempo, mas é uma saudade gostosa, em poder dizer que eu tava lá! Agora, o que esperar das crianças de hoje... vão lembrar do que? Das saladas de frutas “bundal”, que reinam na tv ou na violência que vêmos a cada dia? Bate-papos virtuais, internet e games online? Hoje já nascem sabendo, são uns projetos de adultos, metidinhos a sabe tudo, emancipados e auto-suficientes. E haja paciência...Sinto muito, ao imaginar que o bebê de hoje talvez nem chegue a conhecer, uma coisa que foi ouro na minha infância: BRINCAR.Minha mãe dizia, ao olhar os hematomas e arranhões na minha perna (E olha que tinha coleção deles, sendo eu praticamente uma anjinha... Tá bom, meio rebelde, mas era o.O): “É sinal de saúde, graças a Deus!”É, não fazem mais crianças como antigamente.....

Saudade, quero arrancar essa página da minha vida.

Andei pensando com meus botões: como pode ser tão complicado, deixar o barco seguir em frente... Como é complicado deixar as coisas passarem, como deveria ser. Afinal, tudo passa! Mas é muito difícil largar mão daquilo que um dia tanto amamos... Ah como é difícil, mas tão necessário... Temos sempre que seguir em frente. Mas como? Quando metade de mim nem me pertence mais... Sei que por uns dias, alguns minutos, por um certo tempo a gente prova dessa tal felicidade. E é tão feliz,que poderia gritar pro mundo todo ouvir...E dure ela ou não, já nem importa mais. O que importa foi o que ficou... E como diz a sábia senhora minha mãe: “Ninguém nesta vida é insubstituível, mas pessoas inesquecíveis são pra sempre.” Passe o tempo que for, nos encontrando outra vez ou não, espero que vc lembre de mim...Eu lembrarei, com certeza! Uma vez dentro deste coração, pra sempre nele...Porque enfim, não dá pra deixar de amar só dizendo adeus...

Tem mais alguém aqui?